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Asa Filho

Feirense, nascido em 12-07-1954 sob o signo de câncer, no Distrito de Tiquaruçu, de onde não se desliga até hoje. AUGUSTO DE SOUZA ARAÚJO FILHO, também é conhecido pelas bandas de Tiquaruçu como: "Agustinho de Ziza". Mas, é artisticamente apenas ASA FILHO. Um cidadão que tem construído ao longo de sua vida uma obra inestimável para a cultura Feirense, sendo acima de tudo um ativista cultural que, além de poesias populares (cordéis), poemas, uma obra literária engavetada e músicas de sua autoria que ele mesmo interpreta, criou um espaço que denominou de "CIDADE DA CULTURA", administrando com total apoio de sua fiel escudeira, sua esposa Jaci (Jacimar), onde prestigia os trabalhos artísticos de boa qualidade em nossa cidade.

Começou sua carreira aos 11 anos no Instituto Bíblico do Nordeste mas, quando perguntamos-lhe sobre o seu estilo musical ele costuma dizer: "Eu sou de fazer o som e faço sempre em defesa da qualidade e de minhas raizes". Diz que sua influência artística é obra de seus pais e de um primo chamado de Tonho Cego que, ao influenciar Agustinho de Ziza, mostrou que, apesar da deficiência física, enxergava bem mais longe de que muita gente que afirma enxergar por aí. Asa Filho figura como um dos criadores do ORCARE - REISADO DE SÃO VICENTE: atividade tradicional incluída no calendário da cidade, a qual tem em Asa um dos seus maiores defensores e promotores, tornando o tradicional reisado de seu torrão, um evento famoso em toda região e até mesmo ultrapassando os limites do Estado da Bahia.

O artista criou-se em Feira de Santana, estudou em Salvador e especializou-se em Tecnologia, em Estudos Sociais e Marketing na UEFS, título que lhe serve apenas como troféu de realização pessoal e uma linha em seu rico currículo. Porque o que Asa Filho é na verdade, um artista, apegado aos seus valores sertanejos e nordestinos, que luta com todas suas forças para manter e defender o que acredita. Além da sua família que é a razão de sua vida. Ainda jovem, Asa passou um período no Rio de janeiro, quando teve oportunidade de apresentar-se ao lado de Santana da Bahia, Beto Douglas, Paulo Moraes e Tião.

Membro da Academia Letras e Artes de Feira de Santana, como escritor e poeta, Asa já publicou seis livros de Cordel: "É segunda-feira"; "Motejo Agalopado"; "Povo Mórbido"; "Complexo de Castração - Freud Explica"; "Festa de Vaqueiros do Povoado de Socorro" e "O Discurso Foge a Prática". É sabido que existem, outros trabalhos inéditos que ainda não foram publicados por falta de apoio. Aventurou-se também em poemas eróticos, tendo publicado "Não é a Pata, é a Gazela", um livro bem cuidado com ilustrações de Gabriel Ferreira, sendo contemplado com o primeiro lugar no Concurso de Literatura de Cordel da UEFS em 2001.

É colaborador em vários jornais da cidade de Feira de Santana como: o Feira Noite e Dia, O Jornal Tribuna Feirense e o Folha do Estado. O músico e compositor Asa Filho, participou dos Festivais: 1º FIMP - Festival Intermunicipal em Feira de Santana em 1975 onde obteve o 3º lugar; Festival de Música do UNIJOC, Feira de Santana, em 1984 quando obteve o 2º lugar e Festival "Canta Bahia" em Feira de Santana em 1985.

Participou de vários projetos e shows de outros artistas de nome nacional, como: Alceu Valença em Natal no Rio Grande do Norte em 1980; em 1981 apresentou-se na AABB de Campina Grande, na Paraíba; de todos os projetos "Verão" da TV Subaé, de 1999 a 2005; todas as "Caminhadas do Folclore de Feira de Santana" de 1999 a 2005; do Seminário da UNE-UEFS, SBPC-UEFS em 2000; Exposição Agropecuária de Feira de Santana em 2002; Festa de Exposição de Artes da APAEB em Valente em 2002; Festa da Abertura da Semana Cultural de Santo Estêvão em 2002 e em inúmeras atividades culturais em Feira de Santana e demais cidades do interior da Bahia, sempre defendendo uma arte autenticamente, sertaneja e nordestina.

Asa Filho gravou o CD "Apologia nº 1 Reisado de São Vicente" em 2003, que inclusive está postado para ouvir e para download nesta página (recomendado pelo Viva Feira). Seu projeto mais urgente agora é a gravação do CD solo, "Apelos e Canções", onde o artista define-se um "não compreendido" mas "bem compreendido" por ele mesmo. O fato é que a obra de Asa Filho não para, é inquieto criativo e exigente quando se trata de defender aquilo em que acredita. (Viva Feira 2010)

 



 






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