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Fabiana Machado
   Fabiana Machado Mendes, natural de Irecê-Bahia, advogada formada em Direito pela Faculdade Nobre de Feira de Santana - FAN em 2012. Pós-Graduanda em Filosofia Contemporânea pela Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS.  Foi a 1º colocada no Concurso de Artigos, realizado durante o Evento Novas Teses das Ciências Criminais – Ano XI & X Encontro Baiano de Direito Penal, em outubro de 2013, com o artigo cujo tema “A caixa de Pandora: perfil genético no âmbito da investigação criminal à luz do princípio do Nemo Tenetur se Detegere”, sendo a 2º colocada em 2012 e 3º em 2011 do mesmo evento.  
   Durante a graduação do Curso de Direito foi a única aluna a representar a Faculdade fora da Bahia, apresentando o artigo sobre a fusão dos crimes de estupro e atentado violento ao pudor no 10º Congresso Nacional de Iniciação Científica CONIC-SEMESP, realizado em 2010, pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo – SP. Foi premiada com o troféu aluno cinco estrelas no VII Encontro de Pesquisa, Compartilhando Saberes, realizado em 2011 pela FAN, cujo artigo desenvolveu o assunto da “produção lingüística da verdade perante os juízes leigos no Tribunal do Júri”.
   Possui o encanto e a beleza da arte poética perpetrada em suas veias, desde sua adolescência que escreve ensaios poéticos. Influenciada pelo movimento social, filosófico e político feminista, possui posições ideológicas radicais no que concerne a defesa dos Direitos e empoderamento das mulheres em face do machismo. Contudo, foi a partir da amizade e incentivo de Solange Durães, escritora e poeta Baiana, que eclodiu a vontade de desenvolver excertos poéticos.
 



VERSOS DE MULHER

O AMOR ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO

Homofobia mata
Publicado em: 27/01/2019 - 23:01:41


    Os conservadores consideram a união homoafetiva como uma transgressão contra Deus, a partir daí edificam-se o ódio, as perseguições, os xingamentos, o preconceito, a discriminação, os ataques e os assassinatos de gays, lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis e transgêneros. Nesse contexto, eles disseminam que o amor entre as pessoas do mesmo sexo é pervertido, repulsivo, degradante e vergonhoso.

    Por conseguinte, caro(a) leitor(a), qual dos dois atributos fazem-nos perder o contato com Deus, o ódio ou o amor? Certamente, você há de convir comigo que é o ódio. Sendo assim, as pessoas cruéis e pecadoras não são as que amam, mas as que disseminam o ódio. Esta é a questão fundamental, porque a realização do amor entre pessoas do mesmo sexo não é o problema, mas o perigo reside na malignidade do preconceito e do ódio. E nós só podemos compreender esta cultura da negação, do desprezo, da censura e da interdição às diversas formas de expressão da sexualidade quando estudamos a história da sexualidade.

    Tomemos um exemplo, na Grécia Antiga, a sexualidade era exercida livremente entre os deuses, os heróis e os reis. A partir da disseminação do cristianismo a homossexualidade passou a ser expurgada, perseguida e controlada, bem como o homossexual passou a ser visto como um inimigo da família, da sociedade e do Estado, devendo viver discretamente, isto é, “preso no armário”, sob pena de exílio perpétuo ou linchamento.
    
    Não é minha intenção ofender ninguém, mas é preciso ser muito ignorante e cruel para condenar o amor e ainda usar Deus para sacralizar, legitimar e validar uma miséria dessa. O que mais me impressiona é que as pessoas usam a Bíblia para justificar o combate e a desqualificação da felicidade nos relacionamentos homossexuais, quando o Novo Testamento põe Jesus e seus seguidores como guardiões do bem, da ajustiça, da igualdade, da paz, do perdão, do amor e de valores correlatos. Portanto, pra mim, a Bíblia não pode ser usada como um dispositivo de poder para diabolizar os gays e as lésbicas.


Fonte: Fabiana Machado







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