Fechar Página

Nélio Rosa
Feirense, nascido em 11 de agosto de 1966, em sua cidade natal concluiu seus estudos secundários e após formou-se em Letras Vernáculo pela Universidade Federal da Bahia, em 1991 e especializou-se em Administração Pública pela Universidade Estadual de Feira de Santana em 1999, profissionalmente divide o seu tempo entre o serviço burocrático e o magistério: é funcionário da Justiça do Trabalho e professor de Literatura Brasileira.
 
A parte dos méritos da formação acadêmica e profissional, que proporciona a sobrevivência do literato, Nélio Rosa é um poeta, inspirado, e atento as técnicas literárias apuradas pela sua formação teórica, que qualificam e dão mérito ao seu trabalho. Sua produção poética, quase integralmente inédita, tem sido publicada esparsamente, em revistas especializadas, tais como Hyperion, da UFBA, Sitientibus, da UEFS, Hera e o encarte semanal da Tarde Cultural. Sobre a produção poética de Nélio Rosa escreveu Jorge de Souza Araújo: "(...) Nélio é apurado artífice tecendo manhãs de memória: a amada raiando de Iansã, chovendo no dia; a mãe matutina polindo sons e sonhos e as segundas-feiras enferrujadas; o pai, de costas pro mar, amante do sertão, cujos olhos sempre marejavam/ mas nunca choveram trovoadas. E esse pai inspirando um verso insuperável dormindo sem transbordar.
 
Nélio Rosa circula (vezes incontáveis) na boa companhia de João Cabral de Melo Neto, tanto no renovado gosto pelas serpentinas da redondilha maior, quanto pelo vezo das interrogações. E, todavia, o poeta ainda nos reserva outros motes, como no cinematográfico (ou videoclipesco) poema “Cordel”, feito de amor eletrônico e virtual prisão, ou na noite elegíaca dos haikais, no surpreendente relato-crônica de “Cegueira” ou na proclamada profusão de ausências, que se trai e locupleta na liberdade do “Poeta pós-moderno”, livre até/ para escrever sonetos, deixando esvair-se o raro sangue dos fonemas, os ricos andrajos de Manuel de Barros e, enfim, o gordo albatroz de Charles Baudelaire."

Nélio lançou no ano de 2005 o Livro "o terno de meu avô e outros pertences", que vem acompanhado de um Cd, o qual contem 23 faixas entre poemas recitados por artistas baianos e outros musicados por Márcio Valverde, parceiro de Nélio como também o é Paulo Costa, autores de peças belíssimas, que revelam não só o talento dos parceiros como demonstram a dimensão da inspiração do poeta e escritor Nélio Rosa, de quem sempre estamos esperando um novo trabalho que enriquece a literatura produzida em Feira de Santana.

O mais recente feito de Nélio Rosa foi o de ter uma letra sua com música composta por Márcio Valverde, gravada por Maria Bethânia no Cd "Tua", na faixa 07, "Você Perdeu", o que certamente, se os meios de comunicação elegessem a qualidade como guia, seria corriqueiro ver trabalhos como os de Nélio Rosa com Márcio Valverde ou com Paulo Costa na mídia nacional.
 
( Viva Feira - 2010)





Veja +



Página de 1





© 2024 - Todos os direitos reservados - www.vivafeira.com.br