Depois de enfrentar, hoje, uma causticante batalha no trânsito, vislumbro, em três ou quatro segundos, a lua como que a me chamar a atenção para a sua mágica e brilhante passagem pelo céu desta cidade. Registro, em três momentos, a presença silenciosa da rainha da noite. Como um súdito obediente sigo, em alguns instantes, a sua trajetória, embevecido por tamanha beleza acima de nossas cabeças. Penso, nem tudo está perdido. Há uma luz, não no fim do túnel, mas, no misterioso escuro que nos circunda.