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CAMINHOS DA PRINCESA: PATRIMÔNIOS, FESTAS E ARTES


Publicado em: 16/11/2018 - 11:11:39
Fonte: Juliano Mota


    Muitos de nós já ouvimos falar que Feira de Santana não tem patrimônio, uma cidade sem cultura, um lugar apenas de comércio. Esse discurso é desconstruído quando lemos a obra que tem Carlos Alberto Alves Lima e Juliano Mota Campos (professores da educação básica) como organizadores e propositores de uma reflexão concatenada em um tripé: patrimônio, festas e artes. Lançada em 2018, a obra busca apresentar o patrimônio material e imaterial ao filhos naturais e adotivos desta “princesa” e levar a discussão (especialmente no público infanto-juvenil) sobre a importância da preservação daquilo que representa nossa cultura, arte e história.
    No primeiro capítulo percorremos as ruas da cidade de Feira de Santana, e como em uma viagem no tempo, cartografamos os lugares de memória e importância da cidade como: Casarão Froés da Motta, Mercado de arte (antigo mercado municipal), Igreja Senhor dos Passos, Cuca, discutindo as particularidades desses locais e a necessidade de preservá-los. No segundo capítulo referente as festas, o professor Renan Pinto apresenta o bando anunciador e a levagem da lenha como manifestações culturais ligadas a festa da padroeira da cidade e que com o tempo foram sendo ressignificadas em seu sentido, organização e composição. Ainda nesse capítulo a historiadora Miranice Moreira, através de um texto no formato de uma história, nos envolve entre confetes e serpentinas com a história da Micareta, trata de seus antecedentes, da festa propriamente dita, os sujeitos que a compunham, sem perder desta forma o enredo tecido entre histórias, memórias e fontes históricas disponibilizadas através de fotografias que ilustram e problematizam sua narrativa.
    No último capítulo referente as artes, a professora Aline Aguiar nos direciona o olhar para a arte no tocante ao cine teatro Sant’Anna e os grupos teatrais que propiciavam enquanto espaço de sociabilidade e manifestação artística respectivamente o lazer na urbe feirense nos anos 30 e 40 do século passado, lançando uma discussão sobre os sujeitos que ocupavam esses espaços, a quais objetivos destinavam-se aquelas representações artísticas, sendo isso construída por uma narrativa de uma história contada por um avó a seu neto, ilustrada por fotografias que entre recortes de jornais compõe a moldura do quadro artístico de Feira de Santana na primeira metade do século XX. Essa obra é uma coletânea de textos que com formatos diferentes de narrativas, ilustrados por fontes históricas e desenhos feitos por Júlio Firmo (historiador) a partir de uma diagramação que privilegia o grafite enquanto arte moderna urbana, nos permite construir sentidos sobre um patrimônio material e imaterial restaurado e ressignificado no decorrer do tempo.           




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