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A LONGA JORNADA DE "DESIDERATA" - Parte III


Publicado em: 15/04/2016 - 15:04:47
Fonte: Raymundo Luiz Lopes


    Nos artigos anteriores foram publicadas a primeira e a segunda parte do tema “Desiderata”, quando discorri, brevemente, sobre o seu autor (Max Ehrmann) e a razão que o levou a produzi-la. Atentei para a receptividade, no Brasil, de um texto simples que, todavia, sensibilizou profundamente quem dele tomou conhecimento.
    No último artigo transcrevi a tradução do texto original por Iva Sofia G.Lima. Finalmente, nesta página, o leitor verá a letra adaptada por M.L.Ricciardi/ M.Celli e interpretada por Cid Moreira, musicada por L. Antônio Karan.
    De fato, um primoroso lançamento, nos anos oitenta, em disco de vinil e em fita cassete, posteriormente, em CD. A adaptação feita por Ricciardi e Celli não alterou o sentido proposto por Max, ao que parece, acrescentou ritmo/harmonia, adequados a nossa língua e cultura.
    Diversos tipos de leitores podem se deleitar com a obra, através agora de vídeo (postado na página do meu primeiro artigo), os da minha geração e anteriores a ela e os descendentes, mais jovens, que, em face de determinadas circunstâncias, não a conhecem.
    Percebe-se a proposta de “Desiderata” (do latim “Desideratu”) adequada à realidade do mundo atual, carente de condições básicas de um viver em plenitude, portanto, um lenitivo, dentre tantas necessidades, para o espírito (re) encontrar a paz interior.
    Uma sugestão cabe neste momento pós-moderno, o retorno da idéia e do exercício de “Desiderata”, e assim estabelecer um clima de serenidade, justiça, paz, que passa por um olhar benévolo e consciente, para consigo mesmo, e para com o outro.
    Do individual ao coletivo, passo a passo, a humanidade evolui da consciência terrena à cósmica. Pois bem, é reconfortante continuar ouvindo a oração, com coreografia e fundo musical, apoiados pelos recursos tecnológicos atuais, ou, então, no recôndito de cada ser, sem aparatos, seja recitado “aquilo que se deseja”.
Muita Paz.

DESIDERATA

    “No meio do barulho e da agitação, caminhe tranqüilo pensando na paz que você pode encontrar no silêncio.
    Procure viver em harmonia com as pessoas que estão ao seu redor, sem abrir mão da própria dignidade.
    Fale a sua verdade, clara e mansamente.
    Escute a verdade dos outros, pois eles também têm a sua própria história.
    Evite as pessoas agitadas e agressivas, elas afligem o nosso espírito.
    Não se compare aos demais, olhando as pessoas como superiores ou inferiores a você, isso o tornaria superficial e amargo.
    Viva intensamente os seus ideais e o que você já conseguiu realizar.
    Conserve o interesse pelo seu trabalho, por mais humilde que seja ele é um verdadeiro tesouro na contínua mudança dos tempos.
    Seja prudente em tudo que fizer, porque o mundo está cheio de armadilhas.
    Mas, não fique cego para o bem que sempre existe.
    Há muita gente lutando por nobres causas.
Em toda parte, a vida está cheia de heroísmo.
Seja você mesmo, sobretudo, não simule afeição e não transforme o amor numa brincadeira, pois, no meio de tanta aridez, ele é perene como a relva.
Aceite com carinho o conselho dos mais velhos e seja compreensivo com os impulsos inovadores da juventude.
Cultive a força do espírito. Você estará preparado para enfrentar as surpresas da sorte adversa.
Não se desespere com perigos imaginários.
Muitos temores têm sua origem no cansaço e na solidão.
Ao lado de uma sadia disciplina, conserve para consigo mesmo uma imensa bondade.
Você é filho do universo, irmão das estrelas e árvores, você merece estar aqui.
E mesmo se você não pode perceber, a terra e o universo vão cumprindo o seu destino.
Procure, pois, estar em paz com Deus seja qual for o nome que você Lhe der.
No meio dos seus trabalhos e aspirações, na fatigante jornada pela vida, conserve no mais profundo do ser a harmonia e a paz.
Acima de toda mesquinhez, falsidade e desengano, o mundo ainda é bonito.
Caminhe com cuidado e partilhe com os outros a sua felicidade.
Faça tudo para ser feliz.”



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