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O que acontece no cérebro de uma pessoa apaixonada


Publicado em: 26/02/2015 - 09:02:26
Fonte:


Li, esta semana, um belo artigo sobre as reações químicas que se processam no cérebro daqueles que se apaixonam e o transcrevo aqui pra vocês...

Entre as áreas cerebrais estimuladas pelo amor, algumas se destacam sobremaneira: são as que formam o circuito de recompensa. Entre elas, impõe-se o chamado núcleo accumbens, uma pequena região situada alguns centímetros atrás de seus olhos, muito sensível à dopamina — neurotransmissor que aumenta com a paixão — e ao qual se conhece, popularmente, como o centro do prazer. É ele que é ativado especialmente quando recebemos um prêmio ou quando temos sede e bebemos água. Realmente, o circuito de recompensa é também o circuito do vício, daí o caráter viciante das primeiras fases do amor.

Para identificar as regiões do cérebro ativadas com a paixão, os cientistas costumam usar o que se conhece como ‘ressonância magnética funcional’. Essa técnica capta a maior ou menor chegada de oxigênio a cada área. Foi assim que se viu que, durante a paixão, o circuito de recompensa trabalha com especial fervor e que o córtex pré-frontal parece “desligar”. Esta última é a área do cérebro mais propriamente humana, a responsável fundamental por nossa capacidade de raciocinar e emitir julgamentos elaborados. As consequências são evidentes: o amor obscurece a capacidade crítica. Isso explicaria a crença de que “o amor é cego”, ou até a frase que diz ser “um estado de imbecilidade transitório”. Ou, como Nietzsche resumiu antes, “sempre há algo de loucura no amor, mas sempre há algo de razão na loucura”.

A ciência ainda não foi capaz de determinar se, por natureza, somos monógamos, polígamos ou monógamos sequenciais, mas se sabem algumas das coisas que influem nessa realidade. Pelo menos em ratos. Os roedores do campo são profundamente fiéis à sua parceira. Os da montanha, pelo contrário, são promíscuos contumazes. A explicação? Os primeiros têm muito mais receptores de oxitocina e vasopressina nas áreas de recompensa. De fato, quando estes hormônios são bloqueados no laboratório, os ratos do campo se comportam como se fossem ratos da montanha, sem nenhum tipo de predileção especial por qualquer de suas parceiras. Os humanos não são ratos. É evidente que nossa fidelidade depende de muito mais fatores. Mas algumas variações nos receptores de vasopressina, por exemplo, foram associadas a uma maior ou menor promiscuidade. Não são determinantes, mas constituem um fator que pode chegar a intervir. Algumas pesquisas observaram que quando se ministrava oxitocina intranasal a homens que estavam em uma relação, eles achavam suas parceiras mais atraentes.

A razão não pode compreender a paixão em toda sua complexidade. A ciência será capaz de nos dizer muitas coisas sobre a química e os mecanismos cerebrais envolvidos no amor. Mas não nos fará entender sua magia E isso só se pode entender estando apaixonado.

                                                                                                                                                                                (Jesus Mendez Gonzalez)




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