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A CONSULTA POPULAR


Publicado em: 14/11/2014 - 12:11:09
Fonte: Hugo Navarro / Folha do Norte


    A oposição local, a que pretende combater o prefeito José Ronaldo,vem encontrando dificuldades para conseguir brechas por onde consolidar posições que possam resultar em lucros eleitorais. A administração municipal é operosa, cuidadosa e honesta, dificultando as ações oposicionistas. É que o governo de Feira de Santana, como outros raríssimos que ainda resistem no país,  parece estar fora do que o ilustre jurista Luiz Flávio Gomes recentemente chamou de Brazilquistão, “onde o povo majoritariamente sabe muito bem o que é certo e o que é errado (...) embora viva mergulhado na corrupção e na malandragem”. O jurista afirma, com argumentos e números, que os maus e deploráveis exemplos vêm de cima, da cúpula, dos que deveriam ser modelos de higidez e de respeito, o que nos leva a acreditar, piamente, que em breve haverá reforma constitucional para incluir, no capítulo dos direitos fundamenteis do cidadão, na futura constituição da República artigo apontado pela propaganda oficial como grande conquista do povo,  redigido mais  ou menos nos seguintes termos: Todo brasileiro tem o sagrado direito de furtar, responder a processo camarada e  se recolher à sua casa para descanso e tranquilo uso e gozo  do produto do furto.
    Acredita-seque o espírito humano é por natureza progressista e que a busca pelo aperfeiçoamento vem das origens do mundo. O progresso, entretanto, pode ser traiçoeiro e perigoso para as conquistas humanas. São Paulo, por exemplo, com sua gigantesca capital, progrediu mais do que o resto do país a ponto de assumir o lugar que antes era dos Estados Unidos como sugador das riquezas nacionais, tomando o lugar dos americanos, combatidos pelos membros do antigo e atualmente embuçado PCB.
    São Paulo, que se vem dando ao luxo de tentar dominar a informação e em querer conquistar o predomínio até do futebol, com as suas conquistas e maravilhas não conseguiu encontrar remédios para os perigos da estiagem em seus reservatórios de água. O Estado, que se jacta de ser conhecido como locomotiva a puxar os demais, está agora diante de graves dificuldades, tentando lutar contra fenômeno semelhante ao que durante séculos, tem  fustigado o nordeste, dando lugar a comidilhas intermináveis,  ao surgimento de soluções mirabolantes e obras de arte valiosíssimas, comoventes, a enriquecer coleções e a  valorizar paredes,  feitas na maioria das vezes por quem só conhece do nordeste alguns hotéis  cinco estrelas.
    O crescimento de Feira de Santana não foi previsto e muito menos planejado. Ocorreu ao acaso, aos tombos, subidas e descidas, muitas vezes como decorrência da intrepidez e da coragem de empreendedores. O primeiro ginásio da cidade, o “Donato de Souza”, não se aguentou. Teve que fechar as portas. Alguns anos depois Áureo Filho ao fundar o “Ginásio Santanópolis”, foi imediatamente havido por louco varrido e fadado ao fracasso. Venceu pela persistência e deu contribuição ainda hoje mal avaliada ao progresso de Feira.
    A cidade encontra, agora, sério obstáculo à sua caminhada, com o desordenado crescimento da população e inevitáveis reflexos sobre a mobilidade urbana, que hoje conta com sistema de transporte público ineficaz. O remédio possível é o do BRT, sistema que implica, entretanto, em despesas que podem estar muito acima das possibilidades do erário municipal. O prefeito, entretanto, luta pela verba. Diante da possibilidade de realizar a obra, surge, agora, a oposição sugerindo a realização de audiência pública para tratar do assunto. A oposição quer ajudar ou deseja, apenas, complicar?



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