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ESTEVAM MOURA


Publicado em: 07/11/2014 - 14:11:36
Fonte: Hugo Navarro / Folha do Norte


    Feira de Santana, ultimamente, volta-se, atenta, para o passado, na tentativa de reconquistar o tempo perdido. Empenhado na dura luta pela vida, nosso povo nunca teve lazeres e fôlego para se dedicar a pesquisas para reviver figuras e fatos históricos que marcaram a trajetória, nem sempre tranqüila, de município que em sua história enfrentou todo tipo de carência  e que só ultimamente tem encontrado campo para o que sempre foi tarefa eventual de poucos.
    Martiniano da Silva Carneiro, que editou semanário nesta cidade, falando à “Folha do Norte”, certa feita, deu a medida das dificuldades, ao declarar que no seu jornal muitas vezes tinha que escrever, compor, fazer  revisão, paginar, impor e, ele próprio, imprimir, encadernar e cuidar da distribuição.
    Se no passado  raros pesquisadores realizaram trabalhos de inegável utilidade para os estudiosos e pesquisadores de hoje, muito se perdeu no torvelinho do tempo. São importantes detalhes, tão importantes quanto os grandes feitos,  que nem sempre destes é formada a trajetória das comunidades.
    Fato inegável é que passamos a contar, agora, talvez por influência da UEFS, cuja presença, aos poucos, se faz sentir na sociedade, e da inegável evolução das condições de vida de grande parte do povo, com o empenho de considerável número de pessoas, algumas de reconhecida competência, dedicadas à preservação da memória do  Município.
    Assistimos, hoje, ao que antes era muito difícil.  Vemos a restauração de templos e outros prédios, a edição de obras literárias e de pesquisa e  homenagens em que se reaviva a lembrança de vultos  importantes de nossa história, trabalhos em que se empenham a UEFS, a Câmara Municipal, sob a presidência do Vereador Antonio Carlos Coelho, e a Fundação do Senhor dos Passos.
    Envolvidos nesse clima, quase frenético, de labuta em busca do passado, em que pessoas, trabalhos e fatos são resgatados do olvido a que estavam votados, estranhamos que permaneça no esquecimento a memória do maestro Estevam Moura. 
    Oriundo de Santo Estevam, o maestro dirigiu e regeu, de forma impecável, nesta cidade, por muitos anos, a banda da “Sociedade Filarmônica 25 de Março”. Deixou grande número de peças musicais como dobrados, marchas, valsas e composições sacras, cujos originais não se sabe por onde andam. Professor de Música do Colégio Santanópolis e da escola da “25 de Março”, algumas de suas obras de vez em quando aparecem, em outras bandas, atribuídas a autores diversos. Sua produção é vasta, valiosa e corre o risco de se perder de forma irreparável.
    Estevão Moura formou, na “25 de Março”, filarmônica  que durante muitos anos foi motivo de orgulho para o povo de Feira de Santana pela organização, gosto musical, afinação apurada e  garbo com que se apresentava nas ruas e festas. Deixou alunos famosos, como o maestro Miro, que hoje dá o nome a um teatro desta cidade
    Pena que estejam a cair no esquecimento a memória e a importante obra de Estevam Moura.



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