Cinema
em Foco
FONTE:
"ORIENT
CINEMAS - FEIRA DE SANTANA "
Sinopse:
Oficialmente, a Apollo 17, lançada em 17
de dezembro de 1972, foi a última missão
à Lua divulgada. Mas, um ano depois, dois
astronautas americanos foram enviados para lá
em uma missão secreta, financiada pelo
Departamento de Defesa dos Estados Unidos. O que
você está prestes a ver são
imagens reais que eles fizeram durante a missão
Apollo 18. Enquanto a NASA nega a sua autenticidade,
outros acreditam que essa foi a verdadeira razão
para o Homem nunca ter voltado à Lua. -
Roteiro: Brian Miller, Cory Goodman - Produção
Executiva: Ron Schmidt, Shawn Williamson, Cody
Zwieg - Produção: Timur Bekmambetov,
Michele Wolkoff - Direção: Gonzalo
López-Gallego
Sinopse:
`Eu vivo. eu Adoro, eu mato ... Estou contente.´
O maior e mais lendário bárbaro
de todos os tempos está de volta. Prosperou
e evoluiu para oito décadas consecutivas
na imaginação do público
? em quadrinhos, jogos, tela grande e pequena
- explorar Conan na Era Hiboriana será
como nunca, seu mundo ganhou vida em um filme
em 3D colossal, cheio de ação de
aventura. A busca feroz do guerreiro cimério
começa como uma vingança pessoal,
mas logo se transforma em uma batalha épica
contra seus rivais hukking, monstros, e situações
impossíveis, Conan é a única
opção para salvar as grandes nações
da Hyboria de uma invasão Sobrenatural.
- Elenco: Jason Momoa, Rachel Nichols, Stephen
Lang, Ron Perlman, Rose McGowan, Leo Howard, Saïd
Taghmaoui, Bob Sapp - Roteiro: Thomas Dean Donnelly,
Sean Hood, Joshua Oppenheimer, adapatação
da obra de Robert E. Howard - Produção
Executiva: Danny Dimbort, George Furla, Trevor
Short, Henry Winterstern - Produção:
Boaz Davidson, Joe Gatta, Avi Lerner, Fredrik
Malmberg, Les Weldon
Sinopse:
Em 1873, no Arizona, um estranho vai parar na
pequena cidade de Absolution quando criaturas
vindas do céu passam a atacá-la.
- Elenco: Daniel Craig, Harrison Ford, Olivia
Wilde, Sam Rockwell, Adam Beach, Paul Dano, Noah
Ringer, Ana de la Reguera, Clancy Brown - Roteiro:
Alex Kurtzman, Roberto Orci, on Lindelof - Produção
Executiva: Bobby Cohen, Jon Favreau, Ryan Kavanaugh,
Steven Spielberg, Denis L. Stewart - Produção:
Brian Grazer, Ron Howard, Alex Kurtzman, Damon
Lindelof, Roberto Orci, Scott Mitchell Rosenberg,
Steven Spielberg - Direção: Jon
Favreau
Sinopse:
Dessa vez nossa heroína está treinando
com uma organização secreta quando
é chamada para ajudar a Agência de
Espionagem Feliz Para Sempre a descobrir o paradeiro
de João e Maria que desapareceram misteriosamente.
A grande confusão começa quando
Chapeuzinho percebe que terá que se unir
ao sem noção do Lobo Mau, a corajosa
Vovózinha e ao pilhado esquilo Ligeirinho
para salvar as crianças. - Elenco: Vozes
de: Hayden Panettiere, Joan Cusack, Bill Hader,
Amy Poehler, Patrick Warburton, Glenn Close, Brad
Garrett, Cheech Marin - Roteiro: Mike Disa, Cory
Edwards, Todd Edwards, Tony Leech - Produção:
Joan Collins Carey, Maurice Kanbar - Direção:
Miek Disa
Sinopse:
Zero é um cientista brilhante e solitário
que acredita ser infeliz porque 20 anos atrás
foi humilhado pelo grande amor da sua vida. Ao
tentar criar uma forma revolucionária de
energia, volta acidentalmente ao passado e se
vê diante da chance de encontrar a si mesmo
(20 anos mais jovem) e `corrigir´ os erros
de sua prória vida. Tentar manipular os
caminhos do tempo é mais difícil
e confuso do que possa parecer. - Elenco: Wagner
Moura, Alinne Moraes, Maria Luisa Mendonça,
Gabriel Braga Nunes, Fernando Ceylão, Rodolfo
Bottino, Gregório Duvivier, Jean Pierre,
Rogério Fróes, Lívia de Bueno
- Roteiro: Cláudio Torres - Produção
Executiva: Eliana Soarez, Pedro Buarque de Hollanda
- Produção: Cláudio Torres,
Tatiana Quintela - Direção: Cláudio
Torres
Sinopse:
Novo filme da franquia 'O Planeta dos Macacos'
conta os eventos acontecidos antes da primeira
aventura da série. Uma história
de origem, que se passa na atual cidade de São
Francisco. Uma ficção científica
que mistura arrogância da humanidade, o
desenvolvimento da inteligência dos macacos
e o início de uma guerra pela supremacia.
- Elenco: James Franco, Freida Pinto, Tom Felton,
Brian Cox, Andy Serkis, John Lithgow, David Hewlett,
Tyler Labine -Roteiro: Rick Jaffa, Amanda Silver
- Produção Executiva: Thomas M.
Hammel - Produção: Peter Chernin,
Dylan Clark, Rick Jaffa, Amanda Silver - Direção:
Rupert Wyatt
O
VIVA FEIRA NÃO SE RESPONSABILIZA POR MUDANÇAS
DAS EXIBIDORAS SEM AVISO PRÉVIO. OBRIGADO!
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Caso
alguém pergunte, num futuro distante, qual terá
sido o meio de expressão de maior impacto da era
moderna, a resposta será quase unânime: o
cinematógrafo. Inventado em 1895 pelos irmãos
Lumière para fins científicos, o cinema
revelou-se peça fundamental do imaginário
coletivo do século XX, seja como fonte de entretenimento
ou de divulgação cultural de todos os povos
do globo.
Desde
cedo, o cinematógrafo aporta no Brasil com Affonso
Segretto. Segretto, imigrante italiano que filmou cenas
do porto do Rio de Janeiro, torna-se nosso primeiro cineasta
em 1898. Um imenso mercado de entretenimento é
montado em torno da capital federal no início do
século XX, quando centenas de pequenos filmes são
produzidos e exibidos para platéias urbanas que,
em franco crescimento, demandam lazer e diversão.
Nos
anos 30, inicia-se a era do cinema falado. Já então,
o pioneiro cinema nacional concorre com o forte esquema
de distribuição norte-americano, numa disputa
que se estende até os nossos dias. Dessa época,
destacam-se o mineiro Humberto Mauro, autor de “Ganga
Bruta” (1933) - filme que mostra uma crescente sofisticação
da linguagem cinematográfica – e as “chanchadas”
(comédias musicais com populares cantores do rádio
e atrizes do teatro de revista) do estúdio Cinédia.
Filmes como “Alô, Alô Brasil”
(1935) e “Alô, Alô Carnaval” (1936)
caem no gosto popular e revelam mitos do cinema brasileiro,
como a cantora Carmen Miranda (símbolo da brejeirice
brasileira que, curiosamente, nasceu em Portugal). A criação
do estúdio Vera Cruz, no final da década
de 40, representa o desejo de diretores que, influenciados
pelo requinte das produções estrangeiras,
procuravam realizar um tipo de cinema mais sofisticado.
Mesmo que o estúdio tenha falido já em 1954,
conhece momentos de glória, quando o filme “O
Cangaceiro” (1953), de Lima Barreto, ganha o prêmio
de “melhor filme de aventura” no Festival
de Cannes.
A
reação ao cinema da Vera Cruz representa
o movimento que divulga o cinema nacional conhecido para
o mundo inteiro: o Cinema Novo. No início da década
de 60, um grupo de jovens cineastas começa a realizar
uma série de filmes imbuídos de forte temática
social. Entre eles está Gláuber Rocha, cineasta
baiano e símbolo do Cinema Novo. Diretor de filmes
como “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964)
e “O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro”
(1968), Rocha torna-se uma figura conhecida no meio cultural
brasileiro, redigindo manifestos e artigos na imprensa,
rejeitando o cinema popular das chanchadas e defendendo
uma arte revolucionária que promovesse verdadeira
transformação social e política.
Inspirados por Nelson Pereira dos Santos (que, já
em 1955, dirigira “Rio, 40 Graus” sob influência
do movimento neo-realista, e que realizaria o clássico
“Vidas Secas” em 1964) e pela Nouvelle Vague
francesa, diretores como Cacá Diegues, Joaquim
Pedro de Andrade e Ruy Guerra participam dos mais prestigiados
festivais de cinema do mundo, ganhando notoriedade e admiração.
As
décadas seguintes revelam-se a época de
ouro do cinema brasileiro. Mesmo após o golpe militar
de 1964, que instala o regime autoritário no Brasil,
os realizadores do Cinema Novo e uma nova geração
de cineastas – conhecida como o “údigrudi”,
termo irônico derivado do “underground”
norte-americano – continuam a fazer obras críticas
da realidade, ainda que usando metáforas para burlar
a censura dos governos militares. Dessa época,
destacam-se o próprio Gláuber Rocha, com
“Terra em Transe” (1968), Rogério Sganzerla,
diretor de “O Bandido da Luz Vermelha” (1968)
e Júlio Bressane, este dono de um estilo personalíssimo.
Ao mesmo tempo, o público reencontra-se com o cinema,
com o sucesso das comédias leves conhecidas como
“pornochanchadas”.
A
fim de organizar o mercado cinematográfico e angariar
simpatia para o regime, o governo Geisel cria, em 1974,
a estatal Embrafilme, que teria papel preponderante no
cinema brasileiro até sua extinção
em 1990. Dessa época datam alguns dos maiores sucessos
de público e crítica da produção
nacional, como “Dona Flor e Seus Dois Maridos”
(1976), de Bruno Barreto e “Pixote, a Lei do Mais
Fraco” (1980), de Hector Babenco, levando milhões
de brasileiros ao cinema com comédias leves ou
filmes de temática política. O fim do regime
militar e da censura, em 1985, aumenta a liberdade de
expressão e indica novos caminhos para o cinema
brasileiro.
Essa
perspectiva, no entanto, é interrompida com o fim
da Embrafilme, em 1990. O governo Collor segue políticas
neoliberais de extinção de empresas estatais
e abre o mercado de forma descontrolada aos filmes estrangeiros,
norte-americanos em quase sua totalidade. A produção
nacional, dependente da Embrafilme, entra em colapso,
e pouquíssimos longas-metragens nacionais são
realizados e exibidos nos anos seguintes.
Após
o cataclisma do início dos anos 90, o sistema se
reergue gradualmente. A criação de novos
mecanismos financiamento da produção por
meio de renúncia fiscal (Leis de Incentivo), juntamente
com o surgimento de novas instâncias governamentais
de apoio ao cinema, auxilia a reorganizar a produção
e proporciona instrumentos para que realizadores possam
competir, mesmo de modo desigual, com as produções
milionárias das majors norte-americanas. Esse período
é conhecida como a “Retomada” do cinema
brasileiro. Em pouco tempo, três filmes são
indicados ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro: “O
Quatrilho” (1995), “O Que é Isso, Companheiro”
(1997) e “Central do Brasil” (1998), também
vencedor do Urso de Ouro do Festival de Berlim. Nomes
como Walter Salles, diretor de “Terra Estrangeira”
(1993) e “Central do Brasil” e Carla Camuratti,
diretora de “Carlota Joaquina, Princesa do Brazil”
(1995) tornam-se nomes conhecidos do grande público,
atraindo milhões de espectadores para as salas
de exibição.
Cem
anos após os irmãos Lumière, o cinema
brasileiro reivindica seu papel na história da
maior arte do século XX para apresentar, neste
catálogo, sua contribuição para o
futuro do medium.
Fonte:
Departamento
Cultural do Ministério das Relações
Exteriores
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