Por
Sandro Penelú
*PROIBIDO
ADOECER - Este é
o novo lema do funcionalismo público estadual que
agora tem o número de consultas anuais, pelo Planserv,
limitadas. A partir de uma determinada quantidade de consultas,
o usuário tem que pagar uma “taxinha de ajuda”
aos cofres da empresa que administra o plano. Esta é
a Bahia que nós precisamos...
*TRATADO
COMO A UM CACHORRO - Foi assim que me senti na
última segunda-feira, quando fui a uma agência
bancária para fazer um determinado pagamento. Estavam
disponíveis apenas três caixas para atender
a mais de cem pessoas que estavam na fila. E assim mesmo,
um deles era destinado a pessoas idosas, gestantes e deficientes.
Uma vergonha do tamanho do Brasil!
*NA
ONZE - Já faz aproximadamente três
meses que não uso o transporte coletivo. Estou
me deslocando a pé. Esta é a maneira pacífica
que encontrei para protestar contra o absurdo aumento
da tarifa, numa cidade em que a maioria das linhas faz
um trajeto curto. Com essa atitude, já estou economizando
uma boa grana do meu apertadíssimo salário.
Acredito que se todos fizessem o mesmo, o preço
da passagem teria que baixar.
*DEU
NA TV - Semana passada, num programa de tevê
do meio-dia, o apresentador desabafou nos seguintes termos:
“Teria que ter um microscópio para ouvir
o povo desta cidade”. Sem comentários...
*NO PODER, TODOS SÃO IGUAIS –
O Partido dos Trabalhadores deixou de lado todo aquele
ímpeto em prol dos trabalhadores, coisa que caracterizava
o partido e os seus adeptos têm ficado um tanto
quanto decepcionados e a cada dia comprovando que todos
são iguais quando o assunto é poder, tornando-se
muito raro um político merecer o voto do cidadão
plenamente consciente e inteligente. Estamos num mato
sem cachorro e os poucos que aparecem são banguelos...
*O ALUNO FAZ A DIFERENÇA - Tem
aumentado consideravelmente o número de alunos
aprovados no vestibular, oriundos de escolas públicas.
São vários os fatores, porém todos
se resumem num só: interesse. Quando o aluno quer,
não importa onde ele esteja estudando. Quem faz
o bom aluno é o seu interesse nos estudos e não
a escola e a prova disso está aí a olhos
vistos.
*POR FALAR EM ESCOLA – Uma professora,
amiga minha, pediu-me que perguntasse (via Caneta Afiada)
se não existe verba suficiente para a merenda escolar,
já que, pelo menos em sua escola, o lanche servido
aos alunos é de péssima qualidade. Com a
palavra os homens do poder...
*COMENTÁRIO DO LEITOR –
“Oi, Sandro,
queria te parabenizar pelo "Caneta Afiada".
Muito bom, dei umas boas gargalhadas... e aprendi outras
coisitas...
Mas, queria fazer um comentário acerca de algo
que você escreveu sobre pessoas com deficiência.
Acredito que as pessoas que possuem alguma necessidade
especial são uma espécie de "anjo",
sei lá, pois aprendemos muito com essas pessoas.
Elas nos fazem refletir sobre as nossas vidas. Aprendemos
a agradecer mais a Deus do que pedir... Aprendemos a dar
valor às coisas que temos... Eu tenho uma aluna
especial, ela é muito criticada pelos colegas,
mas acredite, fiz uma gincana na sala e ela cumpriu brilhantemente
todas as tarefas. E cada vez que vou para a sua turma
aprendo algo novo com ela... Mistérios de Deus...
Abraço”. (Sayonara)
Arquivos
do "Caneta Afiada" no Viva Feira! Clique e Leia.
É
Cantor, compositor e violonista profissional, com especialização
em violão popular e dissonante. Foi vencedor do
Festival de Música da antiga Rádio Cultura,
em 1988, recebendo ainda troféu melhor arranjo
e melhor interpretação. Em 1989, participou
do projeto “OFICINA DE MÚSICA”, coletânea
gravada com diversos artistas emergentes da época,
na qual, além de intérprete de sua própria
música, foi também convidado especial para
vocal em todas as faixas e responsável pelos arranjos
de violão, participando também como diretor
musical daquele projeto. Foi vice-campeão do I
MUSIFEST, realizado no palco do Feira Tênis Clube
(1991). Conquistou por dois anos consecutivos o troféu
Melhor Voz e Violão do Ano (1992 e 1993), promovido
pela Nativa Chic Produções. Foi co-produtor
e arranjador do disco de Janno, no qual uma música
sua foi gravada, “Encanto”, a qual seguiu
durante dez anos sendo tocada no rádio! Foi também
finalista do I FECON, festival de música realizado
em 1997, no palco do CCAAm, participando do disco deste
festival em duas de suas faixas, um feito praticamente
inédito em se tratando de festivais. Participou
também como arranjador do disco de Almery Bastos,
no qual tem uma participação especial em
uma das faixas e acaba de lançar o seu próprio
CD.
