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Silvana Carneiro
    Feirense, nascida e criada em sua cidade natal e aqui residente. Pedagoga pela UEFS - Universidade Estadual de Feira de Santana, Especialista em Gestão, coordenação e orientação educacional e pós-graduanda em Psicopedagogia pelo Núcleo de Pós Graduação Gastão Guimarães.
    Silvana é professora do Ensino Fundamental em uma escola de ensino privado aqui de Feira, e também coordenadora em outra instituição neste município. Apresentou monografia sobre a contação de histórias, e por perceber que esse tipo de "atividade" tem perdido o espaço para as novas tecnologias, entende, como afirma em suas próprias palavras que “...existe a necessidade de um resgate, pois de acordo com estudos essas histórias auxiliam na formação dos sujeitos.”
    É com este objetivo que essa feirense de currículo profissional invejável vem colaborar e participar do Viva Feira, contando histórias, ou mesmo estórias como gostamos de afirmar aqui no site. 
    Quando retornarmos com o programa em áudio Prosa e Música esse será um tema que estaremos abordando sempre com o apoio de Silvana. Por enquanto vamos acompanhar o trabalho de Silvana em sua coluna, que passamos a publicar.



SENTA QUE LÁ VEM HISTÓRIA

Nomofobia: psicopatologia contemporânea


Publicado em: 11/02/2019 - 21:02:42


Você já ouviu falar em nomofobia?

Monofobia é uma abreviação do inglês, para no-mobile-phone phobia, ou traduzindo livremente, fobia pela ausência do celular.

Infelizmente, temos enfrentado essa psicopatologia contemporânea devido ao excesso do uso do celular pelos constituintes da sociedade, principalmente as crianças, que são apresentadas aos aparelhos cada vez mais cedo e tornam-se dependentes do seu uso.

Mas como reverter essa situação?

Frequentemente temos nos deparado nos espaços educacionais com frases do tipo: "Meu filho não interage socialmente", "Meu filho não olha para mim", "Meu filho não quer brincar", "Meu filho não faz nada se não tiver o celular nas mãos", "A aprendizagem do meu filho teve uma queda significativa" e tantas outras.

O que podemos fazer para reverter essa situação?

Esse é um questionamento que permeia a vida desses pais, quando percebem o uso excessivo do aparelho celular, mas que facilmente é esquecido pela dificuldade de retirar tal objeto das mãos das crianças.Já que o mesmo contribui para a calma, bem como, para alguns, "substitui" a ausência dos pais que enfrentam uma vida cada vez mais corrida.

Mas afinal, o que pode ser feito?

Amante do mundo da leitura e das literaturas, creio que esta pode ser uma ferramenta que auxilia neste processo de nomofobia. Mas, que para surtir um efeito positivo necessita ser utilizada de forma adequada.

Criar estratégias de leituras, com ambientes acolhedores e convidativos, buscar livros que estejam relacionados aos gostos das crianças e convidá-las para compra de alguns deles, são algumas das dicas que podem  auxiliar nesse processo de "rompimento e luto" gerado pela perda do aparelho celular de forma frequente.

Além das dicas citadas acima, uma família mais presente neste processo de leitura, bem como pais leitores, são peças fundamentais nesse momento. Haja vista que as crianças têm os pais como modelos a serem seguidos.

A leitura é uma ferramenta simples e de fácil acesso que pode contribuir para a reversão deste quadro bem como formar cidadãos críticos, reflexivos e pensantes. O que por consequência refletirá na formação da sociedade.



Fonte: Silvana Carneiro







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