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Cíntia Portugal
Cintia Portugal de Almeida nasceu em Feira de Santana- Bahia, tendo sido graduada em Letras com Francês pela Universidade Estadual de Feira de Santana, (UEFS), Brasil. Mestre em Estudos Literários pela Universidade de Feira de Santana (UEFS), com a dissertação “O poeta, a Rua e o Romantismo: a produção literária de Sales Barbosa” (2016). Autora do livro “Caminhando pela Cidade: crônicas sobre as ruas, praças e becos de Feira de Santana –BA” (Via Literarum -2013), articulista do Jornal Folha do Norte, com a Coluna Caminhando pela Cidade, é Membro do GELC: Grupo de Estudos Literários Contemporâneos – UEFS e tem ensaios publicados em revistas acadêmicas e anais de congressos de Literatura. Participou do estudo vinculado ao PROCAD/Projeto Escritas Contemporâneas/Programa de Cooperação Acadêmica/ CAPES – Intercâmbio do PROGEL-UEFS com a PUC/Rio.






CÍNTIA, SALES E OUTROS CANTOS

ESTÁ FALTANDO PEDAÇOS DA NOSSA HISTÓRIA


Publicado em: C2016Tuesday00000012am Cam12111211am1220



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        O tempo das lentes cor de rosa passou, melhor dizendo, verdes. No texto anterior, as “gentes que viajam comigo” trouxeram a meninice e o olhar de quem repara com mais tempo, pode-se dizer, por uma eternidade esquecida: àquelas que nos misturam às tintas. Segue mais uma personagem que parte carregando o painel da rodoviária de Feira de Santana, melhor dizer, algumas partes dele.

 

        Dia desses, meu olhar esquecido esbarrou na seguinte postagem da rede social facebook:: 

Está faltando alguns pedaços da nossa história: “de uma feiticeira, de um lobisomem [...] era a alma e morreu [...] provavelmente, de fome.” Hoje, há sede de beber na fonte, o desejo de saber o que foi levado junto com algumas partes do corpo do dragão...

        Segundo prof. Rubens Alves Pereira, no artigo Painel do vasto Sertão, (Revista Légua e meia-UEFS):

 

 “Lênio Braga, foi especialmente convidado para compor com a arquitetura moderna da nova Estação Rodoviária de Feira de Santana, Bahia. O artista plástico inaugura, no ano cristão de 1967, um fabuloso painel da cultura popular nordestina, em forma de mural medindo nada menos que 120 m2, com superfície de azulejos que contou com a colaboração do ceramista Udo Knoff. Imponente por suas dimensões, o mural impressiona ainda pela diversidade temática, pela riqueza de detalhes e, sobretudo, pela beleza plástica das suas figurações. Pintor, escultor, ceramista, desenhista, gravador, muralista, designer gráfico e fotógrafo, Lênio Braga (1931-1973) era paranaense de Ribeirão Claro, tendo vivido na Bahia nas décadas de 50 e 60, onde produziu grande parte da sua obra ”.

      O artigo referido é ilustrado pelos ensaios fotográficos do artista plástico Juraci Dórea,  eis o olhar:

       Repara no painel: “Deus é mais”! Tão cantado nos nossos dias... como se dissesse: Deus nos livre, das aberrações, da bebedeira, do olho grosso, dos roubos, de todo mal, amém! Que os pássaros afugentem todo canto agourento.

 

       Deus é mais! Livrai-nos do descaso, da falta das lembranças, de tudo que fere, rasga, machuca, derruba, queima, destrói a nossa memória. 

 

 


Fonte:







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