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ALGUMAS PALAVRAS SOBRE O EMÉRITO PROFESSOR EDIVALDO MACHADO BOAVENTURA


Publicado em: 25/09/2018 - 09:09:43
Fonte: Raymundo Luiz Lopes


    Edivaldo M. Boaventura, falecido recentemente, tem sido alvo de depoimentos e de reportagens em torno de sua profícua vida acadêmica, profissional e familiar. O notório professor feirense que se dedicou às questões do Direito e da Educação, aprofundou-se nesta última, através de cursos, estudos, pesquisas e soube exercer dignamente o papel de Educador nos vários campos em que atuou. Digna de nota a sua passagem na Secretaria de Educação e Cultura da Bahia, como titular, em duas oportunidades. A primeira, entre 1970 e 1971, a segunda, no período de 1983-1987. Incansável, publicou obras em torno da problemática educacional. Uma delas, “A Construção da Universidade Baiana: origens, missões e afrodescendência”.  Outras, de temas diversificados, como é o caso de “Jorge Calmon, o Jornalista” e de “Castro Alves: um parque para o poeta”. Na década de 70, participou da fundação da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e, posteriormente, criou e dirigiu a Universidade do Estado da Bahia (Uneb).
    Afora dados biográficos, já bastante conhecidos, lembro-me bem da pessoa que conheci - cordial, competente, de bom humor - naqueles anos, como discente da Faculdade de Educação da Ufba e, mais tarde, tive o privilégio de ser seu aluno em curso de pós-graduação na mesma  universidade. Ao tempo em que cursava Pedagogia, fui monitor da matéria Supervisão Escolar, ministrada pela educadora Dilza Atta. Edivaldo queria que o auxiliasse no departamento em que ele dirigia. Mas, devido a minha aprovação para aquela matéria, não poderia acumular duas monitorias. Ficou um tanto quanto sentido, mas, sempre que possível atendia ao seu chamado. Ao surgir uma vaga para lecionar a disciplina Estrutura e Funcionamento do Ensino de 1º Grau nos cursos do Ceteba (Centro de Educação Técnica da Bahia), ele, apoiado por Dilza, me indicou para esse órgão de ensino. Foi uma ótima experiência, pelo que sou eternamente grato.
    Mais ou menos, naquela época, morei no Matatu, próximo à residência de Edivaldo e sua esposa, Solange. Visitava-os, vez ou outra, acompanhado de meus dois meninos que ficavam brincando com seus filhos. Certa feita, a nossa babá falou-me que os levava para passear numa pracinha, defronte à casa de Edivaldo e, coincidentemente ou não, encontrava a babá com as crianças do casal.
    Quando criei Sitientibus, revista da Uefs, em 1982 e, no ano de 1985, o PIDL (Programa   Interuniversitário para Distribuição do Livro) tive, durante o tempo de Editor e Coordenador, o apoio do ilustre professor. Publiquei, na revista, artigos de sua autoria, aprovados pelo Conselho Editorial. Utilizei alguns na sala de aula.
    Nunca perdemos o contato. Assistia a suas palestras, lançamentos de livros e demais eventos. 
    O dileto Edivaldo Boaventura faleceu aos 84 anos de idade, em 22 de agosto passado. Deixou viúva, filhos (todos bem criados), um deles o ator e cantor Daniel Boaventura e uma história de abnegação em tudo o que realizou na família, na profissão, na igreja de sua escolha, a católica...



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