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Está faltando alguns pedaços da nossa história: “de uma feiticeira, de um lobisomem [...] era a alma e morreu [...] provavelmente, de fome.” Hoje, há sede de beber na fonte, o desejo de saber o que foi levado junto com algumas partes do corpo do dragão...
Segundo prof. Rubens Alves Pereira, no artigo Painel do vasto Sertão, (Revista Légua e meia-UEFS):
“Lênio Braga, foi especialmente convidado para compor com a arquitetura moderna da nova Estação Rodoviária de Feira de Santana, Bahia. O artista plástico inaugura, no ano cristão de 1967, um fabuloso painel da cultura popular nordestina, em forma de mural medindo nada menos que 120 m2, com superfície de azulejos que contou com a colaboração do ceramista Udo Knoff. Imponente por suas dimensões, o mural impressiona ainda pela diversidade temática, pela riqueza de detalhes e, sobretudo, pela beleza plástica das suas figurações. Pintor, escultor, ceramista, desenhista, gravador, muralista, designer gráfico e fotógrafo, Lênio Braga (1931-1973) era paranaense de Ribeirão Claro, tendo vivido na Bahia nas décadas de 50 e 60, onde produziu grande parte da sua obra ”.
O artigo referido é ilustrado pelos ensaios fotográficos do artista plástico Juraci Dórea, eis o olhar:
Repara no painel: “Deus é mais”! Tão cantado nos nossos dias... como se dissesse: Deus nos livre, das aberrações, da bebedeira, do olho grosso, dos roubos, de todo mal, amém! Que os pássaros afugentem todo canto agourento.
Deus é mais! Livrai-nos do descaso, da falta das lembranças, de tudo que fere, rasga, machuca, derruba, queima, destrói a nossa memória.