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MARCUS MORAES, O ARTISTA, O PROFESSOR, UMA SAUDADE


Publicado em: 12/11/2016 - 02:11:54
Fonte: Raymundo Luiz Lopes


    De vez em quando, me encontrava com Marcus Moraes no Shopping (afora em alguns  eventos, no Centro Universitário de Cultura e Arte - Cuca -, por exemplo) e conversávamos, notadamente, sobre Arte.
    Este ano, voltamos a trocar ideias sobre o Conselho Municipal de Cultura e lembramos do processo que redundou na eleição, via Assembléia Geral, dos membros que, hoje, estão naquele Conselho, do qual faço parte, conforme decisões democráticas do plenário.
    Marcus participou ativamente, das reuniões, ocorridas no Centro de Cultura Maestro Miro, nas quais se colocava em defesa de posições importantes, tendo em vista as metas de uma entidade voltada, é óbvio,  para a cultura feirense (e não para fulano ou sicrano...), não aceitando, portanto, posturas individualistas e reacionárias.
    No ano passado, prestei uma homenagem ao artista, publicando um belo quadro de sua autoria,  “Bumba-meu-boi Luar”, na quarta capa da revista Sitientibus, n° 39, da área de Ciências Sociais Aplicadas, em continuação ao projeto, iniciado em 1982, na Uefs, pioneiro em contemplar a participação de artistas plásticos nas capas de uma revista universitária baiana e que, atualmente, vem sendo seguido por recentes publicações de instituições feirenses.
    Pois bem, Marcus agradeceu-me satisfeito e gentilmente me mostrou vários de seus mais novos trabalhos.
    Pude, então, a partir daquele momento, ampliar minha visão de sua diversificada obra e entender/admirar o universo do artista, o que vinha já se delineando, desde tempos anteriores, através, também, de minha presença em exposições individuais dele, ou, mesmo, quando expunha algumas de suas telas em coletivas.
    A referida revista foi lançada, este ano, no Campus da Universidade, durante o "Seminário - Sustentabilidade Ambiental e Ciências Sociais Aplicadas", do Departamento de Ciências Sociais Aplicadas e, infelizmente, o homenageado não pode estar presente...
    Na oportunidade, caracterizando a revista  e apresentando um pequeno resumo sobre cada texto e seus autores, como é de praxe, numa ambiência acadêmica, fiz um breve comentário acerca de Marcus e da tela escolhida contextualizando-a na cultura do semi-árido.
    Após aquele evento, apesar de algumas tentativas, não consegui  mais contatar com ele.
    De repente, chega-me a notícia, através do noticiário BATV/Subaé,  do desditoso atentado de que tinha sido vítima o artista plástico. Fiquei atônito, sem assimilar direito o fato que, mais tarde, se confirmaria, lamentavelmente, pelas emissoras de rádio AM.
    A lembrança de Marcus remete não somente ao artista e a suas obras, mas, a uma pessoa de reconhecida gentileza que soube, de maneira competente, responsável, realizar a digna missão de  "Ser Professor".
    Que do outro lado, Marcus Moraes - artista plástico, professor, ator -  agora no tempo/espaço diferente do terreno, mas, ao modo de um atelier, de uma sala de aula, de um cenário teatral, esteja flutuando/bailando, enfim, se expressando com seus "etéreos" instrumentos artísticos e pedagógicos, isento da abominável violência dos chamados "humanos".
    Ele sabia do valor da Amizade...

Nota : texto produzido em 2009



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