Em pleno século XXI, falar em avanços e novas descobertas no campo da robótica é algo tão natural quanto vestir uma nova roupa em dia especial. Essas descobertas têm levado a humanidade à ilusão de que um dia o robô poderá pensar tal qual o homem. Algo que, aliás, anda longe de ser concreto e efetivo, pois a mente é um atributo exclusivo das criaturas pensantes.
Durante muitos séculos, convencionou-se a analisar o comportamento do ser humano através do seu condicionamento cerebral. Foi necessário que homens como Jung, discípulo de Freud, viessem semear uma luz por sobre essa intrigante questão. O mundo, então, passa a compreender e aprender que o conjunto que rege os comportamentos do homem (cérebro, neurônio e corpo) é comandado pela mente, uma entidade muito mais complexa que tudo aquilo que se imaginava até então.
Esta, que também representa a profunda consciência do ser, não pode ser tocada, clonada... Ela apenas existe em nós, em algum lugar e representa a nossa essência maior.
Se a cópia de um ser humano é plenamente viável, esse clone ficaria apenas no plano físico. O ser clonado teria apenas a ilusão de que o seu eu estaria perpetuado na Terra. A essência espiritual do clone seria comandada por outra alma, designada para aquela “duplicata” de carne e osso e poderia ter um comportamento totalmente contrário ao do seu “original”. Assim sendo, a alma é completamente individual e, desculpem o neologismo, inclonável.
Portanto, para que um robô pudesse pensar como um homem, a ciência teria que primeiro desvendar o impenetrável, o impalpável, ou seja, achar o “mapa” da suprema consciência do ser e isto ainda é uma outra história...