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SE NÃO ME FALHA A MEMÓRIA


Publicado em: 06/11/2015 - 03:11:55
Fonte: Luís Pimentel


     Os compositores João Nogueira e Paulinho Soares arrematavam uma pérola carnavalesca para o Clube do Samba no restaurante Alcazar, em Copacabana, onde o bloco hoje desfila (à época, foliava na Rio Branco). Lá pras tantas João se levantou para ir ao banheiro, quando casal na mesa próxima o reconheceu:
     – É ele, né?
     – É. Com certeza.
     – Gente! De perto assim não tem quem diga.
***
     Calçadas de Paraty. Chico Buarque caminhava acompanhado de um amigo, depois de participar de encontro na Flip.
     A moça, na esquina:
     – Queria ser uma dessas pedras, para ser toda pisadinha por ele.
     Como diria o Anselmo, há testemunha. No caso, eu mesmo.
***
     Solicitamos uma entrevista para a revista “Bundas” Ao Zeca Pagodinho. Ele concordou e marcou para as sete e trinta da manhã (?).
     Na hora combinada, estávamos em Xerém: eu, Jaguar, o fotógrafo Fred Rozário e o motorista seu Nilton. Zeca nos esperava na porta do seu sítio, já com um copo de cerveja na mão. Entramos, sentamos, brindamos, começamos o papo e duas horas depois estávamos no bar de um vizinho e amigo do anfitrião, beliscando linguicinha frita.
     Fiz a pergunta em off:
     – Por que você começa tão cedo?
     Resposta:
     – Pro dia render mais.
     Não ousei perguntar a que rendimento ele se referia.
***
     Eu tomava uma sopa de madrugada no Largo do Machado, em um bar chamado Sunset (esquina com Rua do Catete), quando vi do outro lado da rua o jornalista e escritor Ivan Lessa, saindo do Restaurante Lamas, em seu endereço original.
     Fã de carteirinha do genial cronista e frasista, editor do “Pasquim”, atravessei a via disposto a puxar uma conversa qualquer, na maior cara-de-pau. Quando cheguei a dois metros de distância Ivan me deu as costas, entrando novamente no Lamas, resmungando:
     – Frio da porra!
***
     Saímos da casa de Aldir Blanc, depois de um bate-garrafas por motivo que já não lembro. Era eu, a cantora Cristina Buarque, o produtor cultural e cantor Didu Nogueira e o violonista Jorge Simas.
     Insaciáveis, paramos na Conde de Bonfim para uma saideira e depois fizemos sinal para o táxi, rejeitado por Cristina:
     – Vão vocês! Eu vou pegar um ônibus.
     – Por que, menina? Vamos todos para a Zona Sul.
     E ela, na latinha:
     – Prefiro seguir só. Vocês são chatos pra cacete!



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