Sempre escrevi sobre o contador de histórias e a sua função. Destaquei que o contador surgiu com o início da humanidade quando os povos sentavam ao redor da fogueira para contar “causos” e que estes permanecem até os dias atuais.
Há pouco tempo atrás fiquei hospitalizada e comecei a comprovar o que tenho estudado durante os últimos anos: a importância de ouvir e contar histórias.
Durante o período de internamento contava as horas para chegar o horário de visita e para que essas pessoas chegassem e me contassem as mais diversas histórias, ou melhor, os bons “causos”, sejam eles da vida cotidiana, das situações nacionais e/ou internacionais que são transmitidas pelos meios de comunicação ou outros tipos de histórias daquelas que nós gostamos de partilhar. No momento em que essas histórias eram contadas, as dores eram aliviadas, os problemas eram esquecidos e os sorrisos apareciam em um passe de mágica. Pois é, mágica mesmo. O contar histórias transforma as mais diversas situações e faz com que os sentimentos se misturem. Podemos dizer assim que a contação de história é um alimento para a alma, cura dores e une as pessoas. Eis a grande importância de se resgatar cada vez mais a contação de histórias e não deixar que a tecnologia acabe com um bem tão precioso. Mas, contribua para que seja participante na expansão da mesma.
