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O QUE É DOGMATISMO MATEMÁTICO? (I)


Publicado em: 10/04/2015 - 10:04:02
Fonte: Carlos Pereira Novaes


    O que é dogmatismo? Dogmatismo é fé a exagerada em fatos ou em coisas que, absolutamente, não tem sentido, mas que pelo fato do ser humano seguir sem pensar, ele acata certas proposições de forma categórica e não cogita, sequer, na análise daquilo que ele acha que ele julga certo. Existem vários em ciências. Em religião vá lá, tudo bem.
    Por exemplo, na análise dos limites matemáticos. O que é a análise de limites? Em palavras grosseiras, é a análise de uma conta que normalmente não pode ser feita na máquina, por que são complexas. Por exemplo, os matemáticos, eles, dizem que o limite de X quando X tende ao infinito é zero e isto está nos livros, em todos os livros. Vejam.
Y= lim(1/X) = 0 (1)
X → 
    Você acredita nisto, meu professor? Sim, claro. Está nos livros e é claro, foi uma coisa pensada durante muito tempo e por muita gente, embora seja muito discutível, mas vamos supor que este limite seja verdadeiro, uma verdade indiscutível. Pronto. É certo.
    Agora vamos analisar outro limite, que alguns dizem, mas sem provas, que é de Euler, mas isto não interessa, que é o limite abaixo, que os matemáticos afirmam que é “e”, só porque a tendência numérica de seus resultados indica que para números médios pois os computadores não operam com números grandes, por razões numéricas, é um número meio parecido, próximo à “e”.
Y= lim(1+1/X)X = e (2)
    Vejam. A primeira análise, Y=1/X, obedeceu a um critério digamos, filosófico, o que é o infinito, afinal? Já o segundo, à um critério numérico, feito com contas.
    Ora, o que é este limite? É um limite mais complexo que o limite da equação 1, mas supondo-se que a matemática é uma ciência racional, teria que ser racionalizado de maneira semelhante ao primeiro limite, que admitimos anteriormente ser indiscutível e que, parcialmente, contém o primeiro limite em sua segunda parcela, 1/X e, assim, a sua análise teria que seguir a racionalidade da análise do primeiro, não é?
    Se no infinito, a razão 1/X é igual à zero, é o que está nos livros, teríamos que:
Y= lim(1+1/X)X = (1+0)X = (1)X = 1 (3)
X
    O que dizem os matemáticos: NÂO! Está errado! Por quê? É por que eles usam ou usaram duas racionalidades diferentes nas resoluções deste limites. Se fosse um valor de X igual a 1000 e não o infinito, não haveriam discordâncias, por que numericamente os dois limites seriam plausíveis e iguais, um ao outro. Mas se houve duas metodologias diferentes e as duas levaram a resultados diferentes, nas contas dos matemáticos, “0” e “e”. Mas eu pergunto: qual dos dois está rigorosamente certo? Afinal, por que 1 dividido pelo infinito dá zero? Por que ele não dá que é o infinitésimo, que seria um outro tipo de racionalidade? Se zero não é nada, por que 1/zero dá infinito? Isto é apenas um método.
    Mas afinal, qual é o mal que existe em questionar uma verdade “estranha”?
    Por outro lado, este professor, que não é dogmático, já viu que não existe nada, de concreto, que demonstre o limite dois, pois todas as suas demonstrações são: furadas, facciosas, tendenciosas, erradas e assim vai. Por que acreditar que o limite 2 é “e”?



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