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Qual história devo contar?


Publicado em: 26/02/2015 - 22:02:16
Fonte: Silvana Carneiro


Parece bobagem, mas as histórias escritas em livros infantis são elaboradas e destinadas para um público específico, pois os autores buscam adequar a linguagem ao nível de desenvolvimento em que a criança se encontra. Além disso, inconscientemente as crianças escolhem essas histórias a partir do interesse que elas têm e das perguntas que estão buscando respostas.

Conforme destacado no meu perfil, sou professora de Educação Infantil em uma determinada escola de ensino privado aqui em Feira de Santana. Durante o momento de rodinha (atividade inicial da aula na Educação Infantil, a qual as crianças cantam, contam como realizaram a atividade de casa, descrevem como está o tempo, a data e o dia da semana) ao socializar a atividade de casa enviada no dia anterior, fiquei encantada ao comprovar na prática o que Farias e Rubio (2012) descrevem sobre a narrativa de histórias. Segundo as autoras:

 

A narrativa faz parte da vida da criança desde quando bebê, através da voz amada, dos acalantos e das canções de ninar, que mais tarde vão dando lugar às cantigas de roda, as narrativas curtas sobre crianças, animais ou natureza. As crianças bem pequenas, já demonstram seu interesse pelas histórias, batendo palmas, sorrindo, sentindo medo ou imitando algum personagem. Neste sentido, é fundamental para a formação da criança que ela ouça muitas histórias desde a mais tenra idade. O primeiro contato da criança com um texto é realizado oralmente, quando o pai, a mãe, os avós ou outra pessoa conta-lhe os mais diversos tipos de histórias. A preferida, nesta fase, é a história da sua vida. A criança adora ouvir como foi que ela nasceu, ou fatos que aconteceram com ela ou com pessoas da sua família. À medida que cresce, já é capaz de escolher a história que quer ouvir, ou a parte da história que mais lhe agrada. É nesta fase, que as histórias vão tornando-se aos poucos mais extensas, mais detalhadas (FARIAS e RUBIO, 2012, p. 7).

 

Os escritos das autoras foram comprovados nitidamente ao socializar a atividade de casa realizada pelas crianças juntamente com suas famílias. Nesta, as crianças deveriam, juntamente com os seus pais, descreverem o significado do seu nome e em seguida os pais redigiram um texto descrevendo como chegaram a escolha do nome do seu filho (a). Foi maravilhoso ver a carinha dos pequenos ao perceber que estava lendo a história de vida de cada um deles. Ao citar o significado do nome e como se deu essa escolha ouvia eles pronunciarem os mais diversos comentários, dentre os quais destacam-se: “ A pró está falando do meu nome”, “Olha eu sou um rei”, “O meu nome é igual o da minha bisavô”, dentre outros.

Foi muito encantador esse momento. A vivência experimentada hoje me fez perceber que é extrema importância os pais socializarem com seus filhos o quanto que eles foram desejados, como eles foram esperados para vir ao mundo, quando andaram pela primeira vez, falaram, dentre outras histórias que fazem parte da vida da criança. Todos esses aspectos contribuem para o desenvolvimento das crianças e fazem com que elas passem a se sentir sujeitos “importantes”.

 




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