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Uma visão científica da violência


Publicado em: 17/02/2015 - 12:02:31
Fonte:


A violência urbana deixa-nos, a cada dia, mais e mais atordoados com um índice assustador de assaltos, estupros, assassinatos e demais tipos de agressões.

No momento de um assalto, o cérebro provoca reações no corpo, afetando órgãos vitais para a vida humana. Se alguém lhe aborda com uma arma de fogo em punho, por exemplo, anunciando um assalto, o medo de que o assaltante possa puxar o gatilho, estimula o hipotálamo, região do cérebro que aciona o metabolismo e controla as atividades involuntárias do organismo.

Uma mensagem corre pela coluna vertebral e avisa às glândulas suprarrenais para carregar o hormônio chamado adrenalina no sangue. Começa aí uma reação em cadeia.

A adrenalina prepara o corpo e o cérebro para a possibilidade de fuga ou ataque. A respiração e os batimentos cardíacos se aceleram e o metabolismo também fica mais rápido, criando força e vigor para o momento decisivo.

O estômago e a bexiga, tanto do assaltante quanto da vítima, se contraem, interrompendo qualquer processo digestivo, que por ventura esteja em curso. O sangue corre para os músculos voluntários (pernas e braços, principalmente) preparando uma eventual reação.

O alarme químico provoca vasoconstrição na pele, deixando pálidas as personagens da cena. Os dois passam a transpirar abundantemente. A voz do assaltante soa ríspida, suas pupilas se dilatam e a boca de quem é assaltado fica seca.

A aceleração cardíaca faz o sangue circular mais rápido e com isso os movimentos corporais ficam bruscos. Os músculos saltam, prontos para a ação, devido ao aumento da taxa de glicose. Se a quantidade de adrenalina liberada ultrapassar o nível normal, o cérebro fica confuso, levando o indivíduo a reações pouco racionais, afetando até a sua memória.

Só na cidade de São Paulo, a cada duas horas cerca de quinze pessoas são assaltadas e uma morre em decorrência desse embate, por motivo de um dos dois lados ter se desesperado e... uma arma é usada.

Mas, afinal, alguém nasce violento ou é o ambiente que o deixa assim? Os cientistas trabalham duro na busca de uma resposta. Em 2013, a análise do DNA dos integrantes de uma família holandesa, na qual se registravam vários casos de conduta violenta, levou à conclusão de que um defeito genético era o responsável pelos acessos de violência.

Segundo um professor do Departamento de Biologia da USP, a resposta estaria na interação entre essas tendências genéticas e as influências do ambiente. Para um pesquisador da Universidade de Massachusets (EUA), o comportamento é cinquenta por cento hereditário e cinquenta por cento ambiental.

Um médico italiano, do início do século XX, mesmo sem ser geneticista, foi o primeiro a falar sobre hereditariedade no comportamento violento dos indivíduos. Ele inventou a antropometria, segundo a qual, quanto maior a semelhança com um símio, mais próxima dele encontrava-se a pessoa. Para esse médico, cerca de quarenta por cento dos criminosos agem segundo uma compulsão herdada. Os outros agem movidos por paixões, perda de controle ou até por motivos justificáveis. Segundo ainda a sua tese, os criminosos de nascença têm insensibilidade à dor, dificuldade para ficarem envergonhados e possuem uma visão bastante aguda.

 




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