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Publicado em: 06/01/2015 - 23:01:18
Fonte: Luís Pimentel


     O que se esperar de um ano novo?
     A princípio, que seja realmente novo, pois de velho basta o que passou. Novo no sentido amplo, trazendo novidades, oportunidades novas, novas esperanças, novíssimos projetos e a sempre renovada vontade de trabalhar, de insistir, de enfrentar as dificuldades – que, não se iludam, os anos novos também as trazem, que nem os velhos.
     Que venha (já veio!), portanto, esse 2015 que no horóscopo chinês é o ano da cabra (cabra da peste?), sem reservar para nós as experiências desagradáveis que tivemos que enfrentar em 2014. Sei que bom cabrito não berra, mas ser enxovalhado, goleado em casa, na Copa do Mundo, ninguém merece. Perder a vida como aconteceu com o fotógrafo Santiago Andrade, vítima da insanidade das ruas em manifestações que fugiram ao controle ou ao entendimento, ninguém merece. Acompanhar debates eleitorais como os que juntaram no segundo turno os candidatos à presidência da República ou ao governo do Rio, ninguém merece.
     Quem trabalha o ano inteiro para viver com dignidade, criar seus filhos com esforço e honradez, cumprir seus compromissos a tempo e pagar os seus impostos em dia merece o que há de melhor, entre ou saia mais um ano. Um país bacana que nem este, que tem tanta gente “lavando roupa, amassando pão, arrancando a vida com a mão”, como nos versos do Caetano, tem que fazer por onde essa gente ser minimamente feliz.
     O que merecemos, portanto, são governantes que façam a sua parte. Que nos garantam transporte, escola, hospitais, emprego, qualidade de vida, parques para as crianças, segurança para os idosos, rampas e acessos amplos para deficientes. É blá-blá-blá? Repetição de chavões? É. Dizer feliz ano novo também. E ninguém se furta de repetir, mesmo que não transmita com os votos a menor sinceridade.
     Portanto, 2015, venha com calma, mas venha com disposição. Não maltrate, não ofenda, não humilhe. Passe sem pressa, pois essa correria desenfreada que os anos tem exibido nos últimos anos nos deixaram atônitos, angustiados, precocemente envelhecidos. Traga-nos o que há de bom: mais música, mais poesia, mais amor, mais trabalho, mais alegria. Não repita 2014, faça com que possamos sentir saudades de você quando 31 de dezembro chegar. Inspire-se no poetinha-poetaço e não seja imortal, porém infinito.
     Aí, garanto, será tudo nosso.



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