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NO MUNDO DAS PALAVRAS -- Nº 11

Matéria publicada no Blog "Em verdade vos digo" em 27 de novembro de 2014
Publicado em: 03/12/2014 - 23:12:17
Fonte: Rodrigues Silva


    PALAVRA  Nº 1.199:  ESTÓRIA,  S .F. Neologismo.  Hoje,  na  reunião  da  ALAFES,  ocorreu  uma  discussão  sobre  este  NEOLOGISMO  INJUSTIFICÁVEL.  A  discussão  foi  entre  meu  grande  amigo  Prof.  AGUINALDO  MARQUES  e  dois  professores  que  não   são  da  ÁREA  DE  LETRAS.  Estes  dois  procuraram  justificar  a  palavra  ESTÓRIA.  Eu  falei  pouco,  porquê  achei  o  momento inoportuno.  Infelimzente,  muitas  pessoas  de  Áreas  estranhas  às  Letras  estão absorvendo  princípios  inconvenientes  da  Lingüística,  como  aquele  segundo  o  qual  O  POVO  É  QUE  FAZ  A  LÍNGUA,  que,  uma  palavra  ou  construção,  a  partir  de  quando  se  generaliza, torna-se   automticamente  correta.  Resumindo  minha  opinião:  REALMENTE  O  POVO  FAZ  A LÍNGUA  EM  SUA  FASE  INICIAL,  PORQUÊ  NÃO  PODERIA  SER  DIFERENTE,  MAS A  PARTIR  DESTE  PONTO,  O  POVO  CONTINUA  FAZENDO-A,  MAS  DEVE  SUBMETER-SE  ÀS  ORIENTAÇÕES   DE  SEUS   ESTUDIOSOS;  os  gramáticos,  os  filólogos  e  os  LECSICÓGRAFOS!
    Vejamos  aquilo   quê  dizem  dois  especialistas:  Prof.  Luís-Antônio  SACCONI  (a  favor)  e   Prof.  DEONÍSIO  DA  SILVA  (contra).  Declaro  antes  quê  ambos  os  Autores  costumam  falar  coisas  muito  interessantes,  como  também  MUITAS  BOBAGENS,  PORQUÊ  NENHUM  DELES   SEGUE  O  RACIONALISMO  GRAMATICAL  Fora do Racionalismo   não  eziste  solução  para  o  problema!!!
    Prof.  . LUÍS  SACCONI  (COMO  O  MOMENTO  NÃO  FAVORECE  A  EU  COPIAR  SEU  TESTO,  RESUMO-O:  Ele  confunde  "Estrangeirismo"   com  "Empréstimo   de  Lingua Estrangeira".(Em:  GRANDE  DICIONÁRIO  SACCONI",  Editora  Nova  Geração,  2.010).  ISTO  É  UMA  FALHA  PRIMÁRIA,  GRAVE  NUM   DICIONARISTA!!!  Ele defende  a  palavra  "ESTÓRIA",  "em  nome  do  bom-senso"!!!  É  o  contrário,   conforme  veremos  no  outro  Autor.  Oportunamente  poderei  apresentar  sua  defesa  completa,  ridícula,  aliás!!!
    Prof.  DEONÍSIO  da  SILVA: (Copio  todo  o  testo,  porquê  sua  letra  é  bem  maior,  fato  quê  me  favorece  no  momento):  "do  Ing.  "story" -  história,  narrativa.  Na  Língua  Portuguesa,  não  há  razão  para  utilizar-se  este  vocábulo,  ainda  quando  se  quiser   diferenciá-lo  de  "história":  É uma  frescura  estilistica  (SIC)  na  qual  incorre  até  gente  célebre,  como  o  escritor  Guimarães Rosa,  que  utilizou   a  expressão  (SIC)  num  livro  publicado  em  1.962:  PRIMEIRAS  ESTÓRIAS.  Frutos  da  imaginação  de  escritores  ou  relatos  de  historiadores,  não  há  fundmentos  lingüísticos (SIC)   para  seguirmos  o   escritor..  As  primeiras  histõrias,  imaginárias ou  realmente  ocorridas  foram  escritas  por  Assírios  e  Gregos  entre  os  séculos  7º  e  5º  da  E. C., como  A  GUERRA  DO  PELOPONESO, a  ILÍADA  e  o  GILGAMESH.  Dessa  última,  o  dramaturgo  Antunes  Filho  fez  deslumbrante  adaptação  para  o teatro"  (em:  A  VIDA  ÍNTIMA  DAS  PALAVRAS,  Editora  Arx, São  Paulo,  S. P.,  2;002.  pg. 184).
    Apesar  de  o  Prof.  DEONÍDIO  não  ter  fundamentado  bem  o  motivo  da  recusa,  mas  pelo  menos  ele  foi  claro:  Não  existem  motivos  para  adotrmos  este  vocábulo.  Acrescento  quê  o Inglês  "STORY"  não  tem  origem  latina,  e  não  tem justificativa  entre  nós,  como  opositor  a HISTÓRIA,  porquê  tem,  basicamente,  a  mesma  significação. Quando  uma  história  é  fictícia, digamos  que  ela  é  fictícia,  mesmo,  ou  uma    fábula , uma  parábola, etc.. Por  isto,  o vocábulo  é  INJUSTIFICÁVEL!!!
    Não  é  o  fato  de  GUIMARÃES  ROSA  TÊ-LO  EMPREGADO  QUE  O JUSTIFICA, GUIMARÃES   ROSA  ESTÁ  LONGE  DE  SER  O  MODELO  PARA  NÓS   EM MATÉRIA DE  VOCABULÁRIO.  Isto  eu  já demonstrei  em  meu  segundo  programa  "DA  PALAVARA  À  AÇÃO".
    Purifiquemos  nosso  vocabulário.  Submetamo-lo  ás  normas  da  razão  e  da  conveniência,  a  partir  de  seu  ÉTIMO!!!
quinta-feira, 27 de novembro de 2014



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